Aparição Mariana

Não é fácil para um católico dos dias de hoje compreender as dificuldades que enfrentaram os bispos e sacerdotes no início da Igreja, na defesa da verdadeira doutrina.
Com efeito, após 20 séculos de História, a Igreja Católica tem proclamado dogmas magníficos, estudado e resolvido inúmeros problemas teológicos, refutado heresias, esclarecido dúvidas que pareciam insuperáveis, tudo sob a inspiração do Espírito Santo. Da mesma forma que trabalhamos atualmente com tranqüilidade em terras que nossos antepassados tiveram enorme dificuldade para desmatar. É o valor inestimável da Tradição.
Coisas que hoje um menino de seis anos aprende sem dificuldade no catecismo preocuparam outrora os Padres da Igreja. Época em que se definiam as naturezas humana e divina de Nosso Senhor, existentes em uma só Pessoa, definia-se o verdadeiro alcance dos sacramentos, o mundo angélico ou o inferno etc.
Ora, foi justamente para tranqüilizar a reta consciência de um bispo santo, dos primeiros séculos do cristianismo, que se deu a aparição narrada a seguir.
Santo biógrafo de outro santo
Em muitas ocasiões, na História da Igreja, surgiram santos que relatam os fatos maravilhosos da vida de outros santos. Assim, São Gregório Magno narrando a vida de São Bento; o Bem-aventurado Raimundo de Cápua escrevendo a de Santa Catarina de Siena; São João Bosco descrevendo a de São Domingos Sávio etc.
São Gregório de Nissa
São Gregório de Nissa conta a vida de São Gregório, o Taumaturgo (isto é, o que opera milagres). O primeiro viveu no século IV, e seu biografado no século III — um século de diferença.
São Gregório, o Taumaturgo, tinha sido nomeado Bispo de Neocesaréia, cidade localizada na atual Turquia. Mas, segundo a biografia escrita por São Gregório de Nissa, “ele não queria iniciar a pregação antes que a verdade lhe tivesse sido revelada por alguma aparição. Havia aqueles que falsificavam o ensino piedoso com argumentos rebuscados, e assim tornavam a verdade duvidosa. Ora, durante a noite, quando ele repousava em santos pensamentos, um venerável ancião lhe apareceu, revestido de ornamentos sacerdotais. Surpreso, Gregório levanta-se e pergunta-lhe quem ele é e por que lhe apareceu. O ancião tranqüiliza seus temores com uma doce voz. Anuncia que vem, por ordem de Deus, esclarecer suas dificuldades [teológicas] e revelar-lhe a verdade da Fé. Gregório cobra coragem com estas palavras e olha o ancião com uma alegria mesclada de estupefação. A aparição estende a mão e o convida a olhar para um lado. Então Gregório percebe outra aparição: uma mulher, com um aspecto superior a tudo quanto é humano. De novo a emoção o domina, abaixa sua fronte e não ousa fixar esta luz tão forte para seus olhos [...]. Mas ele escutava as duas pessoas que apareceram conversando sobre os assuntos teológicos que o preocupavam. Assim, ele não apenas aprendeu a doutrina da Fé, mas descobriu quem eram os personagens da visão pelos nomes que eles se davam um ao outro. Com efeito, conta ele que ouviu a mulher convidar São João Evangelista a manifestar ao jovem bispo os mistérios da verdadeira Fé. Por sua vez, este respondia que o faria com gosto, para agradar a Mãe do Senhor e seguir seus desejos. Então [aquele apóstolo] pronunciou um discurso sóbrio, e desfez-se a aparição.
“Imediatamente Gregório colocou no papel esta doutrina celeste, e foi de acordo com ela que ele pregou logo mais em sua igreja. Ele legou-a a seus sucessores como uma herança vinda de Deus, e o povo, ensinado segundo tal doutrina, tem permanecido sempre puro de toda maldade herética. Eis aqui as palavras reveladas do Símbolo [dos Apóstolos, ou seja o Credo]: Eu creio num só Deus [...]. Se alguém quer se assegurar da verdade deste símbolo, que consulte a Igreja na qual o Taumaturgo pregava esta doutrina. Em seus arquivos, conserva-se ainda hoje o manuscrito feito por esta bem-aventurada mão: verdadeiras tábuas escritas por Deus e comparáveis, pela grandeza de sua graça, às tábuas da Lei, nas quais fora antigamente gravada a lei divina”.*
Uma situação especial
Constatamos neste texto vários fatos que merecem um comentário. Chama a atenção que, nessa visão, estando presente Nossa Senhora, não tenha sido Ela quem explicou o problema teológico, mas tenha convidado São João Evangelista (Bispo da Igreja) para falar. Cabe aos Bispos ensinar a doutrina, pois a eles confiou Nosso Senhor essa missão. E Nossa Senhora, sempre respeitosa das hierarquias — mesmo tendo muito mais virtude e conhecimento —, não quis violar esta regra dada por Deus. Admirável tema de meditação sobre a verdadeira humildade! Como dói saber que hoje em dia há Bispos que se desviaram dessa sublime missão, para ensinar as doutrinas da moda, como a teologia da libertação e outras do gênero!
Outro aspecto curioso da visão: São Gregório, o Taumaturgo, não conseguiu fixar seus olhos em Nossa Senhora. Aliás, é um fato que se constata em numerosas aparições de Maria Santíssima: os videntes sentem dificuldade em fixar detidamente seu rosto, tão luminoso é ele. Vários videntes, ao serem inquiridos, conseguem descrevê-lo só genericamente, pois não puderam fixar seus traços.
Chama a atenção ainda o modo maternal como Nossa Senhora tratou o jovem Bispo. Este não quis, de forma alguma, ensinar algo contrário à verdade. Mas, naquela época, era muito difícil consultar outros bispos fiéis para elucidar as verdades da Fé, em meio às perseguições pagãs e com distâncias enormes a percorrer.
Entretanto, o Santo Bispo não podia deixar seus súditos privados de sólida formação doutrinária. Podemos imaginar, então, as angústias causadas por tal situação. Para avaliarmos o problema, lembremos que somente 50 anos após a morte de São Gregório de Nissa, no Concílio de Nicéia foi elaborado um Credo oficial, com a finalidade de estabelecer a autêntica e única verdade de Fé.
* * *
Como vimos, Nossa Senhora resolveu o angustiante problema de um modo muito especial e materno. Assim como Ela o solucionou e protegeu a Fé incipiente dos primeiros cristãos, peçamos-Lhe que nos preserve dos erros contemporâneos, em meio à terrível confusão dos dias atuais.

Novíssimos do Homem: Morte

A Morte: o primeiro novíssimo
O Livro do Eclesiástico contém um conselho fundamental para nossa salvação: “Em todas as tuas obras, lembra-te dos teus novíssimos, e jamais pecarás (Ecl. 7, 40). Assim se recordamos sempre da morte, do juízo, do céu e do inferno jamais pecaremos. Se o mundo anda tão mal, é porque pouco se medita ou mesmo não se cogita seriamente sobre os Novíssimos. Os Santos, no entanto, não só os tinham sempre presentes, mas também pregavam sobre eles aos outros. Um deles foi o grande Santo Afonso Maria de Ligório, Doutor da Igreja e grande moralista.
Aos 22 anos, formado em Direito Civil e Canônico e um dos mais promissores advogados de Nápoles, tudo abandonou, após um lapso involuntário na defesa de uma causa judicial, para entregar-se às pregações populares.Fundou a Congregação do Santíssimo Redentor e escreveu inúmeras obras. É de sua famosa Preparação para a Morte que extraímos trechos que versam sobre os Novíssimos, começando hoje com a morte.
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“Considerai que sois pó, e que em pó vos haveis de tornar. Virá um dia em que morrereis e sereis lançado à podridão num fosso, onde o vosso único vestido serão os vermes. Tal é a sorte reservada a todos os homens, aos nobres e aos plebeus, aos príncipes e aos vassalos. Logo que a alma saia do corpo com o último suspiro, dirigir-se-á à eternidade e o corpo deverá reduzir-se a pó.
“Imaginai que estais vendo uma pessoa que acaba de exalar o último suspiro; considerai esse cadáver deitado ainda no leito, com a cabeça pendida sobre o peito, os cabelos em desalinho banhados ainda nos suores da morte, os olhos encovados, as faces descarnadas, o rosto acizentado, a língua e os lábios cor de ferro... o corpo frio e pesado. Empalidece e treme quem quer que o vê. Quantas pessoas, à vista de um parente ou de um amigo morto, não mudaram de vida e não deixaram o mundo!
“Mais horrível ainda é o cadáver quando principia a corromper-se. Há apenas 24 horas que esse moço morreu, e já o mau cheiro se começa a sentir. É preciso abrir as janelas e queimar incenso; é preciso quanto antes enviar esse corpo à igreja e entregá-lo à terra, com receio de que venha a infeccionar toda a casa. ....
“No que se tornou esse orgulhoso, esse dissoluto! Ainda há pouco acolhido e desejado nas sociedades, agora objeto de horror e de desgosto para quem o vê! .... Há bem poucos instantes ainda, não se falava senão do seu espírito, da sua polidez, das suas belas maneiras, dos seus bons ditos; mas apenas está morto, já se perdeu a lembrança de tudo isto. ....
“Pensai bem que, assim como vós fizestes na morte dos vossos amigos, assim os outros agirão convosco. Os vivos entram para aparecer por sua vez na cena, ocupando os bens e os lugares dos mortos, e destes já não se faz ou quase não se faz caso ou menção. ...
“Na morte é preciso deixar tudo. O irmão de Tomás de Kempis, esse grande servo de Deus, felicitava-se por ter construído uma casa magnífica. Houve porém um amigo que lhe notou um defeito. ‘Onde está?’ – perguntou ele. Respondeu-lhe o amigo: ‘O defeito que lhe acho é terdes vós mandado construir nela uma porta’. ‘O quê! Uma porta? Pois isso é defeito?’. ‘Sim – acrescentou o amigo – porque um dia, por essa porta, devereis sair sem vida, e assim deixar a casa e tudo o mais’.

Novíssimos do Homem: Juizo

Juízo: o segundo novíssimo
Tendo considerado em nossa última edição o primeiro dos novíssimos _ a Morte _, abordaremos hoje o segundo: o Juízo. Para isto reproduzimos o texto abaixo, de Santo Afonso Maria de Ligório, sobre o juízo da alma culpada, na sua admirável obra Preparação para a morte.
Do Juízo ParticularA alma culpada diante do Juiz
É sentimento comum entre os teólogos que o Juízo particular se faz logo que o homem expira, e que no próprio lugar onde a alma se separa do corpo, aí é julgada por Jesus Cristo, que não manda ninguém em seu lugar, mas vem Ele mesmo para este fim.
A sua vinda, diz Santo Agostinho, é motivo de alegria para o fiel e de terror para o ímpio. Qual não será o espanto daquele que, vendo pela primeira vez o seu Redentor, o vir indignado! Esta idéia causava tal estremecimento ao Padre Luís Dupont, que fazia tremer consigo a cela. O venerável Padre Juvenal Aucina, ouvindo cantar o Dies Irae (Dia da Ira), pensou no terror que se lhe havia de apoderar da alma quando se apresentasse no dia do Juízo, e resolveu deixar o mundo, o que efetivamente fez. O aspecto do Juiz indignado será o anúncio da condenação. Segundo São Bernardo, será então mais duro sofrimento para a alma ver Jesus Cristo indignado do que estar no inferno.
Têm-se visto criminosos banhados em copioso suor frio na presença de um juiz terrestre. Pison, comparecendo no senado com as insígnias da sua culpa, sentiu tamanha confusão, que a si próprio deu a morte. Que pena não é para um filho ou um vassalo ver seu pai ou o seu príncipe indignados! Que maior mágoa não deve sofrer uma alma à vista de Jesus Cristo, a quem desprezou durante toda a vida! Esse Cordeiro, que a alma via tão manso enquanto estava no mundo, vê-Lo-á agora irritado, sem esperança de jamais O apaziguar. Então pedirá às montanhas que a esmaguem e a furtem das iras do Cordeiro indignado. ....
Considerai a Acusação e o Exame. Haverá dois livros: o Evangelho e a Consciência. No Evangelho ler-se-á o que o culpado devia fazer; na Consciência, o que tiver feito. Na balança da divina justiça não se pesarão as riquezas, nem a dignidade, nem a nobreza das pessoas, mas sim, somente as obras. Diz Daniel: "Fostes pesado e achado demasiadamente leve". Vejamos o comentário do Padre Alvarez: "Não é ouro nem o poder do rei que está na balança, mas unicamente sua pessoa".
Virão então os acusadores, e em primeiro lugar o demônio, diz Santo Agostinho. Representará as obrigações em que não nos empenhamos e que deixamos de cumprir, denunciar-nos-á todas as faltas, marcando o dia e o lugar em que as cometemos.
Cornélio a Lapide acrescenta que Deus porá novamente diante dos olhos do pecador os exemplos dos santos, todas as luzes e inspirações com que o favoreceu durante a vida e, além disso, todos os anos que lhe foram concedidos para que os empregasse na prática do bem. Tereis, pois, de dar conta até de cada olhar, diz Santo Anselmo. Assim como se funde o ouro para o separar das escórias, assim são examinadas as boas obras, as confissões, as comunhões etc.
Do Juízo Particular II O justo experimenta, ao morrer, um prelibar da alegria celestial
“Com que alegria não recebe a morte o que se acha na graça de Deus e cedo espera ver Jesus Cristo e ouvir-lhe dizer: ‘Bom e fiel servo, recebe hoje a tua recompensa; entra por toda a eternidade na alegria do teu Senhor!’ Que consolação não darão então as penitências, as orações, o desprendimento dos bens terrestres e tudo o que se tiver feito em nome de Deus! Gozará então, o que tiver amado a Deus, o fruto de todas as suas obras.
Persuadido desta verdade, o padre Hipólito Durazzo, da Companhia de Jesus, longe de chorar, mostrava-se alegre todas as vezes que morria algum religioso seu amigo com sinais de salvação. Que absurdo – diz São João Crisóstomo – seria não acreditar na existência do paraíso eterno e chorar o que para ele se dirige.
Que consolação então nos dá especialmente a lembrança das homenagens prestadas à Mãe de Deus! – tais como rosários, visitas, jejuns do sábado e congregações freqüentadas em honra sua. Virgo Fidelis se chama a Maria, e como Ela é fiel em consolar nos últimos momentos os seus servos fiéis!
Conta o Pe. Binet que um piedoso servo da Santa Virgem dizia ao morrer: ‘Se soubésseis o contentamento que, próximo da morte, sentimos na alma por termos procurado servir bem à Santíssima Mãe de Deus durante a nossa vida, ficaríeis admirados e consolados. Eu não posso significar a alegria do coração no momento em que me estais vendo’.
Que alegria também para o que amou a Jesus Cristo, e muitas vezes O visitou no Santíssimo Sacramento e O recebeu na Santa Comunhão, ver entrar no quarto seu Senhor que vem em Viático, para o acompanhar na passagem para a outra vida! Feliz então o que lhe puder dizer como São Felipe Nery: ‘Eis aqui o amor do meu coração, eis aqui o meu amor; dai-me o meu amor!’.
Dirá todavia alguém com receio: ‘Quem sabe a sorte que me está reservada? Quem sabe se por fim terei má morte?’ – A quem fala desta maneira, faço apenas uma simples pergunta: O que é que torna a morte má? O pecado, só o pecado. Logo, é preciso receá-lo unicamente, e não a morte, diz Santo Ambrósio. Quereis não recear a morte? Vivei bem.
O Pe. de la Colombière (Serm. 50) tinha por moralmente impossível que pudesse padecer morte má o que foi fiel a Deus durante a vida. É o que já tinha dito Santo Agostinho. O que está preparado para morrer não receia a morte, qualquer que seja, ainda que venha de improviso.
E como só podemos gozar a Deus por meio da morte, aconselha São Crisóstomo que de bom coração ofereçamos a Deus este sacrifício necessário. Compreenda-se bem que aquele que oferece a Deus a sua morte pratica para com Ele o ato de amor mais perfeito possível, pois que, abraçando de bom coração esta morte que agrada a Deus, no tempo e do modo que Deus quer, torna-se semelhante aos Santos Mártires”.

Novíssimos do Homem: paraíso

O Paraíso Celeste
Em seu livro Preparação para a Morte, Santo Afonso trata também do último dos Novíssimos, isto é, do Paraíso Celeste, para onde vão as almas dos justos após sua purificação no Purgatório, ou então diretamente, pelo martírio ou por uma grandíssima santidade. A existência do Céu é igualmente dogma de Fé. Dentre os vários aspectos com que o Santo analisa o Paraíso, escolhemos para a leitura de hoje o capítulo Felicidade do Céu, que, julgamos, será de proveito espiritual para nossos leitores.

Felicidade do Céu
Depois de entrar na felicidade de Deus, a alma não terá mais nada a sofrer. No paraíso não há doenças, nem pobreza, nem incômodos. Deixam de existir as vicissitudes dos dias e das noites, do frio e do calor; é um dia perpétuo, sempre sereno, primavera perpétua, sempre deliciosa. Não há perseguições nem ciúmes; neste reino de amor, todos os seus habitantes se amam mútua e ternamente, e cada qual é tão feliz da ventura dos outros como da própria. Não há receios, porque a alma, confirmada na graça, já não pode pecar nem perder a Deus. Tudo é novo, tudo consola, tudo satisfaz.
Os olhos deslumbrar-se-ão com a vista desta cidade cuja beleza é perfeita. Que maravilha não nos causaria a vista de uma cidade cujas ruas fossem calçadas de cristal, e cujas casas fossem palácios de prata ornados de cortinados de ouro e de grinaldas de flores de toda espécie. Oh, quanto mais bela ainda é a cidade celeste!
Que delicioso não será ver todos os seus habitantes vestidos com pompa real, porque todos efetivamente são reis, como lhes chama Santo Agostinho: Quot cives, tot reges.
Que delicioso não será ver Maria, que parecerá mais bela que todo o paraíso! Que delicioso não será ver o Cordeiro divino, Jesus, o Esposo das almas!
Um dia Santa Teresa viu apenas uma das mãos de Cristo e ficou cheia de admiração à vista de semelhante beleza.
Cheiros suavíssimos, perfumes incomparáveis regalarão o olfato. O ouvido ouvirá arrebatado as harmonias celestes. Um Anjo deixou um dia São Francisco ouvir um único som da música celeste, e o Santo julgou morrer de felicidade. O que não será ouvir todos os Santos e todos os Anjos cantarem em coro os louvores de Deus! O que não será ouvir Maria celebrar as glórias do Altíssimo! A voz de Maria é no Céu, diz São Francisco de Sales, o que é num bosque a do rouxinol, que vence a de todas as outras aves.
Numa palavra, o paraíso é a reunião de todos os gozos que se podem desejar.
Mas essas inefáveis delícias até aqui consideradas são apenas os menores bens do paraíso. O bem, que faz o paraíso, é o Bem supremo, que é Deus, diz Santo Agostinho. A recompensa que o Senhor nos promete não consiste unicamente nas belezas, nas harmonias, nos outros encantos da bem-aventurada cidade; a recompensa principal é Deus, isto é, consiste em ver Deus face a face a amá-Lo.
Assegura Santo Agostinho que, para os condenados, seria como estar no paraíso se chegassem a ver Deus. E acrescenta que se fosse dado a uma alma, ao sair desta vida, a escolha de ver a Deus ficando nas penas do inferno, ou ser livre das penas do inferno e ao mesmo tempo privada da vista de Deus, ela preferiria a primeira condição.
A felicidade de contemplar com amor a face de Deus, não a podemos conceber neste mundo, mas procuremos avaliá-la, ainda que não seja senão pela rama, segundo os efeitos que conhecemos.

novíssimos do Homem: Inferno

O Inferno
Já abordamos os temas da Morte, do Juízo e do Paraíso Celeste. Trataremos hoje do terceiro dos Novíssimos, isto é, o Inferno. Há vários ângulos sob os quais se pode analisar o Inferno. Escolhemos uma penetrante análise desse lugar de tormento, para onde vão as almas daqueles que morreram na inimizade de Deus, extraída da renomada obra Preparação para a morte, de Santo Afonso Maria de Ligório.
Consideremos a pena dos sentidos. É de fé que existe o inferno. E no centro da Terra se acha esta horrível prisão destinada a punir os que se revoltaram contra Deus.
“O que é o inferno? Um lugar de tormentos (Lc 16, 28), como lhe chama o mau rico que a ele foi condenado: lugar de tormentos, onde todos os sentidos e todas as faculdades do condenado devem ter o seu tormento próprio, e quanto mais se tiver ofendido a Deus com algum dos sentidos, tanto mais terá a sofrer este mesmo sentido.
“A vista será atormentada pelas trevas. De quanta compaixão nos possuiríamos se soubéssemos que existia um infeliz encerrado em escuro cárcere por toda a vida, ou por quarenta ou cinqüenta anos! O inferno é um abismo fechado de toda a parte, onde nunca penetrará raio de sol ou de qualquer outra luz. Neste mundo o fogo ilumina; no inferno, deixará de ser luminoso.
“Segundo São Basílio, o Senhor separará do fogo a luz, de tal sorte que este fogo arderá sem iluminar, o que Alberto o Grande exprime mais brevemente nestes termos: “Dividet a calore splendorem” [separou do calor a luz]. O fumo que sair dessa fornalha formará o dilúvio de trevas de que fala São Judas [Tadeu], e que afligirá os olhos dos condenados. São Tomás diz que os condenados só terão a luz suficiente para serem mais atormentados; a esta sinistra claridade, verão o estado horrendo dos outros réprobos e dos demônios, que tomarão diversas formas para lhes causarem mais horror.
“O olfato terá também o seu suplício. Quanto não sofreríamos se nos metêssemos num quarto onde jazesse um cadáver em putrefação! O condenado deve ficar no meio de milhões e milhões de condenados, cheios de vida com relação às penas que sofrem, mas verdadeiros cadáveres enquanto ao mau cheiro que exalam.
“Diz São Boaventura que o corpo de um condenado, se acaso fosse atirado à Terra, bastaria com sua infecção para fazer morrer todos os homens. E ainda há insensatos que se atrevem a dizer: ‘Se for para o inferno, não me hei de achar só!’ Infelizes! Quantos mais lá encontrarem, tanto mais sofrerão, como assegura São Tomás. Tanto mais se sofrerá, digo eu, por causa da infecção, dos gritos e do aperto, porque os réprobos estarão no inferno tão juntos uns dos outros, como rebanho de ovelhas encerradas no curral durante a tempestade; ou, para melhor dizer, serão como uvas esmagadas no lagar da cólera de Deus.
“Daí nasce o suplício da imobilidade: Fiant immobiles quasi a lapis (Exod. 15, 16). Pela maneira como o condenado cair no inferno no último dia, dessa maneira viverá ali constrangidamente, sem nunca mudar de situação, e sem nunca poder mexer pés nem mãos enquanto Deus for Deus.
“O ouvido será continuamente atormentado pelos rugidos e queixas desses infelizes desesperados. A este barulho contínuo acrescentarão sem cessar os demônios ruídos pavorosos. Quando desejamos dormir, é com o maior desespero que ouvimos o lastimar contínuo de um doente, o ladrar de um cão ou o choro de uma criança. Qual não será o tormento dos condenados obrigados a ouvir incessantemente, durante toda a eternidade, esses ruídos e clamores insuportáveis!
“Pelo que diz respeito ao gosto, sofrer-se-á fome e sede. O condenado sentirá uma fome devoradora, mas nunca terá nem uma só migalha de pão. Além disso, será atormentado de tal sede que nem todas as águas do mundo bastariam para lha apagar. Apesar desta terrível sede, não terá uma só gota. O mau rico pediu-a, mas nunca a obteve e não a obterá nunca, nunca!”

Ladainha da Humildade

Ó Jesus,manso e humilde de coração , ouvi-me.
Do desejo de ser estimado , livrai-me , ó Jesus.
Do desejo de ser amado , livrai-me , ó Jesus.
Do desejo de ser conhecido , livrai-me , Jesus.
Do desejo de ser honrado , livrai-me ó Jesus.
Do desejo de ser louvado , livrai-me ,ó Jesus.
Do desejo de ser preferido , livrai-me , ó Jesus.
Dodesejo de ser consultado, livrai-me ,ó Jesus.
Do desejo de ser aprovado, livrai-me ,ó Jesus.
Do receio de ser humilhado, livrai-me ,ó Jesus.
Do receio de ser desprezado, livrai-me ó Jesus.
Do receio de sofrer repulsas , livari-me ó Jesus.
Do receio de ser caluniado, livrai-me ó Jesus.
Do receio de ser esquecido, livrai-me ó Jesus.
Do receio de ser ridicularizado, livari-me ó Jesus.
Do receio de ser difamado, livrai-me ó Jesus.
Do receio de ser objeto de suspeita , livrai-me ó Jesus.
Que os outros sejam mais amados do que eu ,Jesus ,dai-me a graça de desejá-lo.
Que os outros sejam mais estimados do que eu ,Jesus, dai-me a graça de desejá-lo.
Que os outros possam elevar-se na opinião do mundo , que eu possa ser diminuído, Jesus, dai-me a graça de deseja-lo.
Que os outros possam ser escolhidos e eu posto de lado, Jesus ,dai-me a graça de desejá-lo.
Que os outros possam ser louvados e eu desprezado ,Jesus ,dai-me a graça de desejá-lo.
Que os outros possam ser preferidos a mim em todas as coisas ,Jesus , dai-me a graça de desejá-lo.
Que os outros possam ser mais santos do que eu , embora me torne o mais santo quanto me for poss´-ivel, Jesus dai-me a graça de deseja-lo.

catecismo da santa igreja

O Catecismo da Igreja Católica



05-Mai-2002
Hoje temos um novo Catecismo aprovado pelo Papa João Paulo II, em 11 de outubro de 1992, e ninguém pode ensinar nada que não esteja em consonância com ele. É a norma da Catequese.O Papa aprovou o Catecismo e apresentou´o à Igreja através da Constituição Apostólica Fidei Depósitum (O Depósito da Fé). E ele nos pede que o Catecismo seja usado por todos, Pastores e fiéis, assiduamente: ´Peço, portanto aos Pastores da Igreja e aos fiéis que acolham este Catecismo em espírito de comunhão, e que o usem assiduamente ao cumprirem a missão de anunciar a fé...´ (FD).Aos bispos reunidos em Santo Domingo, em 12/10/92, durante o IV CELAM, o Papa disse:´...recentemente aprovei o Catecismo da Igreja Católica, o melhor dom que a Igreja pôde fazer aos seus Bispos e ao Povo de Deus. Trata´se de um valioso instrumento para a Nova Evangelização onde se compendia toda a doutrina que a Igreja deve ensinar´(DSD,9).Aos Bispos do Brasil que estiveram com ele, em visita ´ad limina apostolorum´, em 29/1/96, o Papa, referindo´se à necessidade de bem formar a consciência do povo cristão, pediu aos bispos:´Formai´lhe a consciência reta, coerente e corajosa. Deixai´me desse modo insistir sobre a conveniência de valerem´se todos do Catecismo da Igreja Católica ´ significativo reflexo da natureza colegial do episcopado, decorridos três anos desde quando autorizei a sua publicação para uma correta interpretação destas e de outras verdades de nossa fé´. Todos esses apelos insistentes do Papa para que o Catecismo seja usado constantemente na evangelização, mostram a sua importância nesta hora difícil em que os católicos são tão ameaçados por tantas seitas e falsas religiões.O Catecismo é hoje o nosso escudo de proteção contra as ameaças das falsas doutrinas e dos erros de doutrina que, infelizmente, são apresentados até mesmo por sacerdotes da nossa Igreja, em desacordo com o ensinamento do Magistério da Igreja.Com o Catecismo acaba a ´achologia´ religiosa, o subjetivismo moral e o relativismo doutrinário, onde muitos querem fazer a religião e a moral ´a seu próprio modo´, à revelia da autoridade da Igreja. Vamos todos evangelizar, mas como manda a Igreja, e não ´como eu quero´; isto seria irresponsabilidade e um desserviço prestado à Igreja. Vale a pena lembrar aqui porque nasceu este Catecismo aprovado em 1992 por João Paulo II. O primeiro Catecismo oficial da Igreja foi aprovado pelo Papa São Pio V, após o Concílio de Trento, o Concílio importantíssimo da Igreja, realizado de 1545 a 1563, isto é, com uma duração total de 12 anos. Foi o início da grande Reforma na Igreja, após a calamitosa Reforma protestante. Podemos dizer que este primeiro Catecismo Romano, guiou a catequese da Igreja durante cerca de 429 anos. Em 1985 o Papa convocou um Sínodo (reunião de um grupo de Bispos do mundo todo) especial, para avaliar os 20 anos do Concílio Vaticano II (1963´1965). Sabemos que este Concílio foi uma grande bênção para a Igreja, como gosta de dizer o nosso Papa, ´uma primavera para a Igreja.´ Mas, infelizmente, como sempre acontece, houve muitos abusos por parte daqueles que aplicaram mal as mudanças que o Concílio aprovou. Tanto no campo da doutrina da fé e da moral, como também na Liturgia, houve excessos que a Santa Sé precisou coibir. Por exemplo, surgiu o tal Catecismo Holandes, onde nem tudo estava de acordo com os ensinamentos do Magistério; surgiu a tal ´teologia da libertação´, muito perigosa, como mostrou o Cardeal Ratzinger, Prefeito da Sagrada Congregação da Fé, no seu artigo Eu Vos Explico a Teololgia da Libertação (Revista PR, n. 276, set ´ out 1984, pp.354´365), etc..Por causa, sem dúvida, de todas essas contestações, abusos e erros, o Papa convocou o Sínodo para analisar os 20 anos do Concílio. É bom dizer que o Papa participou ativamente do Concílio. No término do Sínodo os Bispos pediram, no documento final, que o Papa providenciasse um novo Catecismo para a Igreja. Sem dúvida o Espírito Santo, mais uma vez, socorria a Igreja de ser naufragada nos erros de doutrina. O próprio Papa relata isso: ´Nessa ocasião os Padres sinodais afirmaram: ´Muitíssimos expressaram o desejo de que seja composto um novo Catecismo ou compêndio de toda a doutrina, tanto em matéria de fé como de moral, para que ele seja um ponto de refência para os catecismos ou compêndios que venham a ser preparados nas diversas regiões´.´ (FD) E o Papa também sentiu essa necessidade urgente para a Igreja: ´Depois do encerramento do Sínodo, fiz meu este desejo, considerando que ele corresponde à verdadeira necessidade da Igreja universal e das Igrejas particulares´ (Discurso de encerramento do Sínodo, 7/12/1985).E ele se alegra com o Catecismo:´Como não havemos de agradecer de todo o coração ao Senhor, neste dia em que podemos oferecer a toda a Igreja, com o título de ´Catecismo da Igreja Católica´, este ´texto de referência´ para uma catequese renovada nas fontes vivas da fé!´ (FD). Em 1986 o Papa constituiu uma Comissão de doze Cardeais e Bispos presidida pelo Cardeal Joseph Ratzinger para preparar o projeto do Catecismo, como pediu o Sínodo. Uma comissão de redação, composta por sete Bispos especialistas em catequese auxiliou a Comissão principal. Foram recebidas sugestões de teólogos, exegetas e catequistas, bem como de todos os Bispos da Igreja, das Conferências episcopais, dos Institutos de teologia e de catequética.O Papa assim expressou este trabalho:´O Catecismo da Igreja Católica é fruto de uma vastíssima colaboração: foi elaborado em seis anos de intenso trabalho, conduzido num espírito de atenta abertura e com apaixonado ardor´ (FD).´É justo afirmar que este Catecismo é fruto de uma colaboração de todo o Episcopado da Igreja Católica, o qual acolheu com generosidade o meu convite... ´(idem). Qual é o conteúdo básico do Catecismo? O próprio Papa nos responde:´Um Catecismo deve apresentar, com fidelidade e de modo orgânico, o ensinamento da Sagrada Escritura, da Tradição viva na Igreja e do Magistério autêntico, bem como a herança espiritual dos Padres, dos Santos e das Santas da Igreja, para permitir conhecer melhor o mistério cristão e reavivar a fé do povo de Deus. Dever ter em conta as explicações que, no decurso dos tempos, o Espírito Santo sugeriu à Igreja. É também necessário que ajude a iluminar, com a luz da fé, as novas situações e os problemas que ainda não tinham surgido no passado´ (FD). Tradicionalmente o Catecismo é dividido em quatro partes: 1 ´ O Credo, que são os dogmas básicos da nossa fé; 2 ´ a Sagrada Liturgia e os Sacramentos; 3 ´ o agir cristão (moral católica) e os Dez Mandamentos; e 4 ´ a oração cristã, centrada no Pai´nosso.O Papa faz questão de destacar o valor doutrinal do Catecismo:´O Catecismo da Igreja Católica, que aprovei ...é uma exposição da fé da Igreja e da doutrina católica, testemunhadas ou iluminadas pela Sagrada Escritura, pela Tradição apostólica e pelo Magistério da Igreja. Vejo´o como um instrumento válido e legítimo a serviço da comunhão eclesial e como uma norma segura para o ensino da fé.´ ´Este Catecismo lhes é dado a fim de que sirva como texto de referência, seguro e autêntico, para o ensino da doutrina católica ...É também oferecido a todos os fiéis que desejam aprofundar o conhecimento das riquezas inexauríveis da salvação (cf. Jo 8,32)´(FD). Creio que todas essas palavras mostram a importância fundamental do Catecismo na vida da Igreja. Que ninguém ouse desprezar este Catecismo, ou negar a sua profundidade, pois estaria negando a fé da própria Igreja. É fácil e prático usar o Catecismo. Para facilitar o seu uso, ele foi numerado em parágrafos de 1 a 2865. No final do texto, encontramos um Índice Temático, em ordem alfabética, que facilita encontrar o assunto que se deseja. Por exemplo, se você quer saber o que a Igreja ensina sobre o Purgatório, procure esta palavra o Indice Temático; você encontrará os números 1030, s.,1472. Isto quer dizer que esse parágrafos falam sobre o purgatório. Assim fica fácil tirar as dúvidas que temos sobre a nossa fé católica. Aprenda a usar o Catecismo e ensine às outras pessoas a usarem; é um grande serviço que se presta à Igreja.

Nossa Senhora dos Anjos


Igreja da Porciúncula
Aqui fundou a Ordem dos Irmãos Menores e fixou uma morada estável para seus irmãos; aqui deu início, com Santa Clara, à Segunda Ordem das Clarissas. Aqui recebeu os irmãos e irmãs da penitência da Terceira Ordem, que chegavam de todas as partes. Aqui concluiu o curso de sua admirável vida, que melhor haveria de cantar na glória do céu.
Para esta capela o Santo fundador obteve do Papa Honório III a célebre indulgência também chamada Perdão de Assis, que os Sumos Pontífices confirmaram sucessivamente e estenderam a outras numerosas igrejas. Por estas gloriosas recordações, a Ordem Seráfíca celebra com alegria a festa de Nossa Senhora dos Anjos.
A narração do grande acontecimento do Perdão de Assis nos afirma que numa noite de julho de 1216, o Pobrezinho estava na Porciúncula, absorto em oração pelos pecadores, quando, de repente, uma grande luz iluminou a pobre igrejinha e sobre o altar apareceram Jesus e Maria entre um coro de Anjos. Jesus assim lhe falou: “Francisco, você tem pedido tanto pelos pecadores e eu venho a ti. E agora, pela sua salvação pode pedir-me a graça que mais deseja”. São Francisco respondeu entre lágrimas: “Oh! Senhor, eu não sou mais do que um pobre pecador, porém, antes de tudo, lhe peço, que a todos os que, arrependidos e confessados, vierem visitar esta igrejinha, seja-lhes concedido o perdão total de suas culpas”. Jesus sorriu docemente e também Maria. Então Francisco dirigiu-se à Maria e assim lhe falou: “Oh! celestial advogada do gênero humano, eu lhe rogo que obtenha de seu divino Filho esta grandíssima graça.” A Virgem falou a seu Filho, e Ele assim respondeu: “Irmão Francisco, realmente é grande a graça que me pede, porém, você é digno de maiores graças ainda e as obterá; portanto, acolho sua oração, com a condição de que vá ao meu Vigário na terra e lhe peça de minha parte esta indulgência.”
O Pontífice, com muito gosto, cedeu aos desejos de Jesus, e por três vezes confirmou a concessão. Francisco comunicou a grande Indulgência do Perdão a uma imensa multidão que se reuniu em Santa Maria dos Anjos, começando com aquelas palavras memoráveis: “Quero enviar todos ao Paraíso!” Com freqüência São Francisco dizia a seus Irmãos: “Cuidem deste lugar, não o abandonem, se os lançarem por uma porta, entrem pela outra. Este lugar é verdadeiramente santo, habitado por Deus. Aqui o Senhor multiplicou nosso pequeno número e aqui iluminou os corações de seus pobres com a luz de sua divina sabedoria.”
(fonte: www.ffb.org.br)
Esta indulgência foi estendida a todas as igrejas franciscanas espalhadas pelo mundo.

Oração a Padre Pio

Ó cristo Jesus de amor e misericórdia ,nós vos agradecemos por terdes nos dado Padre Pio como sinal vivo de vossa paixão ,morte e ressurreição. Com as chagas em seu corpo e a serenidade em seu rosto, comunicastes ao mundo a compaixão pela humanidade.
Animados pela alegria da fé ,exultamos porque a Igreja o eleva á honra dos altares ,confirmando que vós sois a fonte
da santidade para todos os batizados em todos os tempos
Ajudai-nos a viver como crsitãos, a vida de cada dia .
E que , por interceção de Padre Pio ,possamos alcançar as graças de que necessitamos para realizar neste mundo a nossa vocação ea nossa missão.Amém!
Pai nosso...
Ave Maria...
Glória...
São Padre Pio rogai por nós!

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